quarta-feira, 12 de junho de 2013

G20

A próxima reunião do G20 está marcada para os dias 10, 11 e 12 de novembro, em Seul, na Coreia do Sul. Os líderes financeiros dos países que integram o grupo tentarão amenizar as tensões cambiais que ameaçam prejudicar uma recuperação econômica. Enquanto Estados Unidos e China têm suas moedas desvalorizadas, os outros países tentam encontrar saídas para não perder competitividade nas relações comerciais. O problema é que as diferenças cambiais são sintomas de uma questão mais profunda: as economias desenvolvidas não estão crescendo o suficiente para reduzir o desemprego, apesar dos trilhões de dólares em estímulos governamentais e garantias de empréstimo de emergência. Entenda como funciona o G20 e a relevância do próximo encontro.

1.Quando e por que foi criado o G20?




O G20 foi criado em 1999, ao final de uma década marcada por turbulências na economia (na Ásia, no México e na Rússia). Além de resposta a essas crises, a formação do grupo foi uma forma de os países ricos reconhecerem o peso dos emergentes, que se mostraram capazes de ameaçar os mercados com suas instabilidades. O G7 - bloco de nações mais desenvolvidas do planeta, que agrega agora a Rússia - já se reunia para falar de economia desde 1975. Mas, com os distúrbios da década de 1990, passou a abrir a discussão a países em desenvolvimento. Em 1998, reuniões mais amplas que as do G8, com até 33 países, deram início à inserção dos emergentes na conversa. O movimento resultaria na formação do G20.

Ianka Firmino

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