segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Brasil e a economia global: Mercado internacionais


Uma das principais características da globalização é o crescimento da internacionalização das economias. A expansão global dos investimentos diretos estrangeiros tem feito com que o papel das empresas transnacionais na economia mundial seja crescente. 
O Brasil, que estivera ausente do mapa de investimentos externos ao longo da 'década perdida' (anos 80), entrou na rota dos investimentos diretos estrangeiros nos anos 90, especialmente depois da implantação do Plano Real. A queda da inflação, que era a última resistência dos investidores ao mercado brasileiro, veio consolidar o cenário receptivo às novas inversões, definido anteriormente pela abertura comercial, a redução das restrições de atuação setorial, como informática, por exemplo, e a renegociação da dívida externa. 
Mais tarde, as privatizações e o 'boom' de fusões e aquisições também foram determinantes, assim como a emergência do Mercosul. Essa combinação de fatores e a extraordinária expansão do fluxo internacional de capitais fizeram com que o montante destinado ao Brasil crescesse de pouco mais de US$ 1 bilhão ao ano, no início da década, para US$ 30 bilhões recebidos na média de 1998-2000. Em 2000, o Brasil foi, pelo quinto ano consecutivo, o segundo país em desenvolvimento que mais recebeu ingressos de investimentos diretos estrangeiros, logo depois da China. 
A exemplo do que ocorre no cenário internacional, na economia brasileira o processo de fusões e aquisições tem crescido muito nos últimos anos, tanto envolvendo transações nacionais como internacionais. Esse é um movimento que incorporara cada vez mais setores industriais, comerciais e de serviços. Às transformações da economia mundial se somam as dificuldades competitivas específicas da economia brasileira, o que limita a capitalização e expansão das empresas.


Caio Santos Oliveira

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