A Gênese Econômica do Território Brasileiro
A expansão da economia colonial na América Portuguesa definiu regiões mercantis relativamente autônomas, comandadas por cidades portuárias que as articulavam diretamente com os mercados consumidores de além-mar. Essa relativa autonomia econômica regional sobreviveu à centralização do poder político realizada a partir de 1822 pelo Império.
O tráfico negreiro sobreviveu até 1850 e a escravidão, até 1888. O trabalho escravo restringiu o consumo, retardando a formação de um mercado interno nacional e limitando o intercâmbio comercial entre as regiões produtivas brasileiras. A fragmentação da economia do país em regiões conectadas aos mercados externos perdurou, no mínimo, até a proclamação da República.
A nova riqueza despertou a cobiça dos fazendeiros, que compravam terras e abriam plantações. Ferrovias rasgaram o estado de São Paulo formando um leque aberto para o Oeste, unido em Jundiaí e São Paulo, de onde os trilhos seguiam para o porto de Santos. Nas margens das ferrovias surgiam novas vilas e cidades que avançavam sobre as áreas originalmente cobertas pela Mata Atlântica.
Nome: leandro souza buges
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